segunda-feira, fevereiro 3

News calling

Cruzar os braços e esperar não combina connosco, portanto o homem lá me desafiou para um exercício conjugal disfarçado de jogo. Há muito que andava com este projecto, este fim-de-semana propôs-me um plano: mudar os nossos desejos e compromissos para um ano e uma vida melhor. O propósito é não nos deixarmos conformar pelas rotinas nem abater pelo monstro da austeridade. Mesmo sabendo que não será muito fácil concretizar todos os nossos sonhos ou atingir os nossos objectivos a que nos propusemos, pelo menos temos um plano. Uma noção de para onde queremos ir do caminho para lá chegarmos.

Brevemente no blog e no Facebook do Look Book.




sexta-feira, novembro 22

A maternidade transforma-nos


Tem tanto de cliché como de verdade: a maternidade transforma-nos, altera-nos o sistema e dá-lhe uma volta para sempre. Acontece a todos e, eu, não fui excepção. No dia em que o Guilherme chegou às nossas vidas, meu deus, tudo mudou! Foi uma revolução não só no sentido mais literal da palavra (as mães e pais deste mundo sabem da quantidade de itens que nos entram pela porta adentro junto com um bebé) mas principalmente no sentido mais espiritual e emocional. A nossa dinâmica mudou, já não somos o mesmo "nós" e ainda estamos a descobrir aquilo em que nos tornamos. As nossas prioridades, os nossos objectivos e aspirações na vida passaram a ser outros e o mais curioso é que, de certa forma e ao longo dos dias, vão mudando, evoluindo e tornando-se em algo maior. Às vezes paramos por um momento. Olhamo-nos e, entre o cansaço e os desencontros normais em qualquer casal, fazemos um esforço para me lembrar de como era a nossa vida antes de tudo isto começar. A verdade é que já não conseguimos imaginar os nossos dias, os nossos sábados e domingos, que começam tão cedo, sem ele. Ou a nossa mesa de jantar sem brinquedos, babetes e computadores. A mim, essa amnésia não só me deixa nostálgica como me confirma que a natureza é sábia. Porque se encarrega de nos proporcionar, a cada momento, exactamente aquilo que precisamos.
Como dizia a minha avó, que já morreu, há um dia em que tudo muda e, essa mudança, além de inevitável é definitiva.

terça-feira, novembro 19

Para mim, ser mãe é para sempre.



Às vezes tenho medo de não saber bem o que é isto de ser mãe. E de, consequentemente, não vir a ser uma boa mãe.
Quando o Guilherme nasceu era um recém-nascido, pensava muito no quão indefeso e dependente ele era de mim. Sabia que tinha de o alimentar, aquecer, confortar. Que era eu quem mais podia ajudar aquele bebé pequenino a adaptar-se à vida e queria muito fazer um bom trabalho.
Agora, olho para ele com quase seis meses e tenho outras ansiedades, todas elas relacionadas com esta responsabilidade de educar uma criança, de ser mãe, parceira e de cuidar de uma familia. Realmente é melhor que seja uma experiência vivida a meias porque é muito, é intenso, é difícil, é bom.
Penso eu, que aprender a ser mãe não é coisa que venha nos livros, por muito que falem do assunto e que até possam ajudar. Ser mãe é tão íntimo, tão de dentro e, por isso, tão diferente para cada mulher-mãe. Ser mãe é imenso, complicado de expressar. Por isso quando me perguntarem o que é, para mim, ser mãe, arrisco a dizer: para mim, ser mãe é para sempre.


quinta-feira, novembro 14

like mum, like sun!

Assim que soube que estava grávida, fui, ainda 'a medo', comprar duas peças parecidas. Uma para mim, outra para o Amor que crescia dentro de mim. Escrevo a medo, porque não sabia a surpresa que me tinham reservado. Optei por uma camisola quentinha e confortável para mim e um babygrow em miniatura. Algo simples, as nossas peças favoritas.
Desculpem-me o cliché, mas acho um amor quando, os filhos andam parecidos com os pais. Gosto, pronto!
Entretanto nasceu o Guilherme e eu perdi completamente a esperança de poder continuar a comprar coisas do mesmo género para nós. Mas fico feliz por ter feito uma compra útil e acertada.





quarta-feira, outubro 9

Quatro meses

Sou, como sabem, de expressar os meus sentimentos de forma pública, demonstrando aquilo que sinto. Mas, entendo que a dimensão dos afectos, do carinho, do amor e da cumplicidade abraça perímetros incontornavelmente maiores quando feita na intimidade.
Ainda estou aqui a pensar como é que quatro meses passaram tão rápido e fico com medo de, daqui a mais alguns, deixar de poder ter o Guilherme no miminho dos meus braços.
Foram quatro meses muito intensos, sem grandes preocupações, sem uma única urgência no Hospital, sem nenhum sobresalto, sem nenhum termómetro posto, sem ben-u-ron... Em contra partida, foram quatro meses de conhecimento. Todas as semanas o Guilherme tem uma nova habilidade para nos mostrar. Agora grita, no inicio achava mesmo engraçado, até fazia vídeos, agora, NO WAY!! Já agarra nos brinquedos e mete tudo o que encontra à boca, inclusive os próprios pés. Farta-se de rir, principalmente comigo e com o pai (ok, é mais com o pai) e faz um beicinho irresistível.
Nem sempre é fácil, sobretudo porque passo o dia todo sozinha com ele (isto de viver longe da família e amigos traz algumas desvantagens!) e também nos cansamos um bocadinho um do outro, mas só um bocadinho, só há um ou dois minutos de desespero, porque ao terceiro já só me apetece enchê-lo de beijinhos. Porque realmente não há Amor melhor do que este, que é nosso!


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