quarta-feira, outubro 9

Quatro meses

Sou, como sabem, de expressar os meus sentimentos de forma pública, demonstrando aquilo que sinto. Mas, entendo que a dimensão dos afectos, do carinho, do amor e da cumplicidade abraça perímetros incontornavelmente maiores quando feita na intimidade.
Ainda estou aqui a pensar como é que quatro meses passaram tão rápido e fico com medo de, daqui a mais alguns, deixar de poder ter o Guilherme no miminho dos meus braços.
Foram quatro meses muito intensos, sem grandes preocupações, sem uma única urgência no Hospital, sem nenhum sobresalto, sem nenhum termómetro posto, sem ben-u-ron... Em contra partida, foram quatro meses de conhecimento. Todas as semanas o Guilherme tem uma nova habilidade para nos mostrar. Agora grita, no inicio achava mesmo engraçado, até fazia vídeos, agora, NO WAY!! Já agarra nos brinquedos e mete tudo o que encontra à boca, inclusive os próprios pés. Farta-se de rir, principalmente comigo e com o pai (ok, é mais com o pai) e faz um beicinho irresistível.
Nem sempre é fácil, sobretudo porque passo o dia todo sozinha com ele (isto de viver longe da família e amigos traz algumas desvantagens!) e também nos cansamos um bocadinho um do outro, mas só um bocadinho, só há um ou dois minutos de desespero, porque ao terceiro já só me apetece enchê-lo de beijinhos. Porque realmente não há Amor melhor do que este, que é nosso!


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